Na minha janela
Cercado por conhecimento
Não sou menos escravo do que um operário.
Sou pior!
Soterrado por livros
Respiro com dificuldade,
Sufocado pelo verso,
Afogado na prosa,
Eu vivo - ou finjo viver.
Não sou menos escravo do que um operário.
Sou pior!
Soterrado por livros
Respiro com dificuldade,
Sufocado pelo verso,
Afogado na prosa,
Eu vivo - ou finjo viver.
E mesmo tendo fontes de ambrosia
Para o meu regalo,
Dou preferência à janela
Onde me debruço.
Não por amar a morte,
Mas por aprender mais com o que ela me mostra.
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