

jvgq_30
Sou paulista e, desde criança, me interessei pelo grande acervo de possibilidades literárias.
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o fim do meu mundo
Eu abri a janela e olhei para fora.
A neve me chamava para o fim.
Contava cada passo,
cada pegada,
cada carta,
cada poema,
cada abraço,
cada sonho
e eu nunca achava onde eu tinha errado.
Toneladas de fumaça invadindo o meu pulmão e destruindo o meu corpo.
Acordo todo dia,
pensando se eu te perdi pra sempre ou se eu nunca te tive.
É a dúvida mais cruel e dolorosa que eu já tive.
Ninguém vai decifrar
o ódio
e a tristeza
que eu jogava em cada poema,
em cada carta,
em cada folha.
Era tão irreal para parecer real.
Agora eu entro no meu quarto e te escrevo as piores linhas
as linhas mais sentimentais
com o maior ressentimento do mundo.
Noites de sábado que viraram um inferno,
minha paz morreu
e meu espírito se diluiu no céu da solidão.
Eu não te amei pra sempre.
Eu não te amo
e nunca vou.
Só me conta como eu posso sumir?
Como eu paro de sentir essa dor?
Esse sentimento?
Os dias se repetem que nem um calendário.
Eu sinto a minha vida perder todo o sentido.
Mas eu fico calado
e não espero.
Não corro atrás
e nem tento.
Foi a pior luta da minha vida.
Agora, eu sento em um banco de terra
e olho pro horizonte
tentando achar inspiração
menos em você.
Eu acabei de jogar as nossas fotos (ou as suas?) no lago
e eu volto pra casa sangrando
e morrendo cada vez mais.
Eu transformei uma paisagem tão bela no pior inferno possível.
A dor é tão gigante
e você se foi
e continuou indo
sem olhar pra trás.
E eu congelei no tempo
e esperei
a neve me matar e me tirar esse sofrimento
pra sempre
pra sempre
pra sempre
pra sempre.
-j.v
A neve me chamava para o fim.
Contava cada passo,
cada pegada,
cada carta,
cada poema,
cada abraço,
cada sonho
e eu nunca achava onde eu tinha errado.
Toneladas de fumaça invadindo o meu pulmão e destruindo o meu corpo.
Acordo todo dia,
pensando se eu te perdi pra sempre ou se eu nunca te tive.
É a dúvida mais cruel e dolorosa que eu já tive.
Ninguém vai decifrar
o ódio
e a tristeza
que eu jogava em cada poema,
em cada carta,
em cada folha.
Era tão irreal para parecer real.
Agora eu entro no meu quarto e te escrevo as piores linhas
as linhas mais sentimentais
com o maior ressentimento do mundo.
Noites de sábado que viraram um inferno,
minha paz morreu
e meu espírito se diluiu no céu da solidão.
Eu não te amei pra sempre.
Eu não te amo
e nunca vou.
Só me conta como eu posso sumir?
Como eu paro de sentir essa dor?
Esse sentimento?
Os dias se repetem que nem um calendário.
Eu sinto a minha vida perder todo o sentido.
Mas eu fico calado
e não espero.
Não corro atrás
e nem tento.
Foi a pior luta da minha vida.
Agora, eu sento em um banco de terra
e olho pro horizonte
tentando achar inspiração
menos em você.
Eu acabei de jogar as nossas fotos (ou as suas?) no lago
e eu volto pra casa sangrando
e morrendo cada vez mais.
Eu transformei uma paisagem tão bela no pior inferno possível.
A dor é tão gigante
e você se foi
e continuou indo
sem olhar pra trás.
E eu congelei no tempo
e esperei
a neve me matar e me tirar esse sofrimento
pra sempre
pra sempre
pra sempre
pra sempre.
-j.v
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