allycia

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Escrever me faz esquecer e alegre-me a alma.

22 agosto Rio de Janeiro
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Ah, saudades...

Ah, a saudade que hoje bateu-me
Saudades do teu colo que está tão longe do meu.
Chega a doer meu peito por não tê-la aqui.

Ah, saudades que fez-me pensar em quanto te amo
E isso nunca vais mudar.

Que saudade deu-me de ouvi-la falar e gargalhar.
Que saudade deu-me em vê-la sorrir, tão linda e graceja, toda a florir.
Que saudades dos teus cabelos castanhos acariciando seus ombros,
As sardas em teu rosto e teus olhos castanhos cintilante.

Saudades que dói-me o peito e faz-me querer chorar.
Dói-me tão longe estar e não poder abraçar-te.
Não é apenas sobre sentir falta de ti,
Mas sentir saudades de sentir-te.

Meu peito anda adormecido desde então,
Sei que está aqui, guardada e nada tirara-te teu lugar.
Mas a cada dia que se desvalha, sei que está mais longe de mim…
E a saudade escancara meu coração
Deixa-me arreliada, pois não posso eu fazer nada
Que não seja deixar que a saudade agrida-me em minha alma.

Ah, que saudade de ti, meu bem.
Que saudades de teu cheiro.
Que saudades!…

Meus olhos estão a marejar,
Como posso tanto amar-te?
Preciso de teu abraço agora.
Do teu colo, do teu sorriso e do teu encorajar
Dizendo pra a mim que contigo posso contar.

Todas as canções de amor falam de ti.
Em tudo que prego-me os olhos tu estás lá.
A cada suspiro a saudade aumenta,
E a vontade de tê-la em meus braços exagera.

Que saudades do meu amor.
Da minha bela e tão linda amada.
Saudades dos teus cabelos castanhos.
Saudades de tudo em que em ti há.

A.R
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