DEUSA DA APARIÇÃO
No vento da noite o murmúrio do som de um violão
Um
som que ecoa, uma voz que canta num tom que balança
À
luz da fogueira vozes se juntam num velho refrão
Um
corpo frenético, ao ritmo da música pula e avança.
Descalça
de cabelos ao vento graciosa como uma gazela
Em
movimentos ondulantes, num corpo de escultura
De
recorte de Deusa Pagã, fresca e jovem, pura e bela
És
poesia em movimento num soneto à formosura.
Um
raio de luar flutua nos seus seios desnudados
Fúlgido
e cálido, como um símbolo de liberdade
Suspirado
num halo erótico de Deuses apaixonados.
Sem
uma palavra, partiu num movimento de sensualidade
Sem
saber quem és, revive o momento que te vi chegar
Marcante
e mágico, nesse verão quente na luz sensual do luar
.
João Murty