Não vejo em Lisboa

Não vejo em Lisboa o que me seduz

O céu está escondido por um véu de água

Mesmo que um milagre nos devolva a luz

O que soube a mel, sabe agora a mágoa.

Foi longo o caminho, para chegar aqui

Cheio da incerteza que a ansiedade traz

E por cada passo que dou para ti

Sinto que me foges nos passos que dás

Quebrou-se o encanto, acabou o carinho

O frio do Inverno, mudou o olhar

E eu fiquei nos dias a sonhar sozinho

A olhar a lua, de noite e a rezar.

É dessa maneira que agradeço a Deus

Todos os momentos, os meus e os teus.

Manuel Santos Jan2012

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