Feminina
É dessa forma que ela se faz
em toda a sua beleza.
Simples e maravilhosa.
No querer estar sempre bem
disposta.
Na sua face sempre, mas não
muito produzida.
No olhar que seduz.
No decote que usa sem querer mostrar-se
vulgar.
Sendo ela a bela e a fera.
Na emoção de sua fala.
No carinho em seu andar.
Mais sempre feminina a de
ser.
Por conta da forma que prende
o cabelo.
No atravessar a rua.
Feminina.
Não uma criança.
Mais sendo uma mulher no seu
mais intimo ser.
Tão bela.
Tão dela.
Tão só em alguns momentos.
Ainda ficando assim com
lagrimas nos olhos.
Com um sentimento a florir o
brilho que nela existe.
Muito pura na saudade.
Muito mais que meiga é
verdade.
Não é sonho.
Nem mesmo um pesadelo.
Sempre ali mostrando aos
homens seu modo feminino de ser.
Mais não!
Nunca de forma vulgar.
Mais sendo delicada.
Sendo apreciada mesmo por
outras.
Tão bela tu és Feminissima.
Ainda que longe de mim.
Que nada deixe de ser em ti.
Mesmo por que se quer assim.
Feminina.
No andar.
No vestir.
No calar.
No sorrir.
No falar.
Ainda que pouco se encontre.
Um brilho diferente em seu
olhar de menina.
Ou que seu decote não combine
com a calça a usar.
És sim feminina.
Uma donzela que não deixo de
amar.
É muito bom saber que existe.
Para que eu possa sempre te
amar.
Sem saber se me ama ou me quer.
Sem dar atenção ao que sou.
Sendo pouco.
Sendo muito mais do que és.
Ainda sendo feminina.
Alexandre Marcondes.
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