Paulo Jorge
A poesia fatalista e decadentista é um exemplo sublime da exaltação da morte em todo o seu esplendor, e desde sempre eu retiro satisfação pessoal deste saborear tétrico da vida.
1970-07-17 Lisboa
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Ser Ou Não Ser
Sou assim,
Porque sou Eu,
Se fosse como qualquer outro,
Deixava de O ser,
Viveria angustiado,
Se me obrigassem a sê-lo,
Ficaria prisioneiro de Mim,
Assim como Sou,
Apenas vivo torturado,
Orgulhosamente Só,
Mas honrado,
Talvez infeliz,
Mas revoltado,
Sou assim,
Sou Poeta,
Fatalista,
Por favor.
Lx, 25-7-2000
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