Há sempre

Há sempre ondas que regressam às origens

E ninhadas que temem de voar.


Há sempre sonhos repletos de vertigens

E pés que não ambicionam caminhar.

Há sempre inertes nesta vida

Que vagueiam encurralados pela solidão.

Mas há sempre uma estrela isolada, esquecida,

Que teima em brilhar na escuridão.

E há sempre uma nascente na virgem rocha,

E uma ténue chama nos mares gelados,

Há sempre algo a acender a tocha.

Há sempre o reerguer após a desilusão

E o reencontro dos seres desamados

Que ambicionaram outrora a imensidão...

251
0


Quem Gosta

Quem Gosta

Seguidores