alexandre montalvan

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1956-02-03 são paulo
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Fome de Amor

Fome de Amor

Quanta fome nesta negra escuridão
Tão estranhamente até o vento cala
Na influencia distorcida da cabala
A imensa e dolorida dor da solidão

A lua tão pálida e triste se esconde
Nas esquinas das avenidas nos bares
Grito louco, rouco e ouço, não responde
Eu procuro você. . . Em todos os lugares

Apenas cinzas de um pobre coração
Destroçado pelas forças do desejo
Por este vazio intenso, esta solidão
Que eu te busco no mar desta saudade

São tão táteis estas trevas, tensas
Todas tentam tolher meus sentidos
Tétricas de doer até meus ouvidos
Templos tolos. . . Feitos desta ilusão
E deste enfraquecido amor desnutrido


Alexandre

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