Creepy

Creepy

A verdadeira natureza humana sem doutrinas controladoras.

1995-09-05 Natal
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Escuro como um corvo

Ninguém é obrigado a ficar
Sei que meus corvos assustam
Se chegar perto demais machucam
O tempo esfria e o vento a sussurrar
Uma velha gargalhando e uma máquina de tear
fio a fio a costurar
Meus dedos já estão todos sangrando
Acho que ela está me matando
Mas quem se importa todos vamos ao mesmo lugar
A transa eterna com a fria morte
em potencial ateus e necrofilos
E no mesmo raciocínio até teófilos
Sendo observado de tantos olhos
Seu calor faz falta mas a minha frialdade
Ah, minha frialdade é o que fode
ao mesmo tempo uma dependencia insana
que machuca e sara uma falsa esperança
se não tenho a quem de fora me apegar
o bom filho a casa torna, fodeu
não sou um bom filho pra onde vou voltar?
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