Não era em sí
Tudo o que se fazia de bom ainda era errado.
E mesmo que tentesse amar.
Mesmo que fosse belo nas suas palavras.
Era apenas um outro sem muito a ser.
Não era em sí.
Nem o mar de estrelas.
Nem o céu com ondas.
Apenas um alguém que pensava.
Se encantava com o brilho no olhar de algumas tantas mulheres.
Mais ainda assim nada sentia.
Sendo este não dizer apenas por não querer.
Muito se falava.
Muito se via.
E nada era de fato.
Sonhos comuns.
Realidades diferentes.
E a certeza de que não era.
Nem no maior de seus sonhos.
Ou no menor de seus desejos.
Apenas calado.
Olhando a menina de rosa.
Vendo os casais bragarem.
Sentindo-se um.
Mesmo vazio de palavras ditas.
Mais completo no que escrevia.
Sendo desta forma não era em sí.
O poeta de renome.
O trvador de sentimentos.
Apenas um amigo.
O que escrevia sempre.
O que chorava sempre.
O que lia sempre.
E o que não sorria sempre.
Pois lhe faltava algo.
Um amor que há tempos ja se perdia de vista.
Nem o som da chuva era bom.
Ou o calor de secar a garganta era de todo ruim.
E ele não era em sí.
Mais fazia sentido não ser.
Fazia todo o sentido não ter um amor.
Para que amor?
Ele sabia inventar suas paixões.
E os seus prazeres estavam sempre a disposição.
Bebia e comia sem dar gastos.
Mais felicidade não havia.
E chorava em quase todas as noites mesmo em silêncio ele fazia.
Suas madrugadas eram eternas, pois ele as criava assim.
Não era em sí o bom garoto de alta classe social.
Mais onde residia era alguém.
Mais não era em sí.
Alexandre Marcondes.
E mesmo que tentesse amar.
Mesmo que fosse belo nas suas palavras.
Era apenas um outro sem muito a ser.
Não era em sí.
Nem o mar de estrelas.
Nem o céu com ondas.
Apenas um alguém que pensava.
Se encantava com o brilho no olhar de algumas tantas mulheres.
Mais ainda assim nada sentia.
Sendo este não dizer apenas por não querer.
Muito se falava.
Muito se via.
E nada era de fato.
Sonhos comuns.
Realidades diferentes.
E a certeza de que não era.
Nem no maior de seus sonhos.
Ou no menor de seus desejos.
Apenas calado.
Olhando a menina de rosa.
Vendo os casais bragarem.
Sentindo-se um.
Mesmo vazio de palavras ditas.
Mais completo no que escrevia.
Sendo desta forma não era em sí.
O poeta de renome.
O trvador de sentimentos.
Apenas um amigo.
O que escrevia sempre.
O que chorava sempre.
O que lia sempre.
E o que não sorria sempre.
Pois lhe faltava algo.
Um amor que há tempos ja se perdia de vista.
Nem o som da chuva era bom.
Ou o calor de secar a garganta era de todo ruim.
E ele não era em sí.
Mais fazia sentido não ser.
Fazia todo o sentido não ter um amor.
Para que amor?
Ele sabia inventar suas paixões.
E os seus prazeres estavam sempre a disposição.
Bebia e comia sem dar gastos.
Mais felicidade não havia.
E chorava em quase todas as noites mesmo em silêncio ele fazia.
Suas madrugadas eram eternas, pois ele as criava assim.
Não era em sí o bom garoto de alta classe social.
Mais onde residia era alguém.
Mais não era em sí.
Alexandre Marcondes.
421
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org
