Filhos do nada
Dói ver que eles caem feito moscas
Enquanto as balas atravessam seus corpos
Dói porque ninguém é por eles
Estão sós, perdidos, na periferia da cidade
Na periferia da vida
Se têm nome ninguém sabe
Se têm alma ninguém vê
Jazem aqui e ali sem nenhum proveito
A sociedade vira a cara para seus esgares
E eles caem feito moscas
Mas moscas um dia pelo menos voaram...
Eles nem isso.
Enquanto as balas atravessam seus corpos
Dói porque ninguém é por eles
Estão sós, perdidos, na periferia da cidade
Na periferia da vida
Se têm nome ninguém sabe
Se têm alma ninguém vê
Jazem aqui e ali sem nenhum proveito
A sociedade vira a cara para seus esgares
E eles caem feito moscas
Mas moscas um dia pelo menos voaram...
Eles nem isso.
800
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org
