AMOR SEM JUÍZO
Tasca-me um beijo molhado e escandalizado, de altíssimo teor alcoólico!
Lança-me o teu lábio de vinho Imediatamente ao mergulho em taça,
E que partículas tintas, em toneis envelhecidas,
Permita-me degustar a acidez da uva outrora pisoteada!
Mostra-me toda raça feminina,
Toda graça e meiguice de menina!
Suplica-me um ápice nem nunca visto, nem nunca sentido,
Beijos roxos, cristalinos, evolventes!
Uma embriaguez planejada, explosiva, desejada!
Vá! Atire-me o teu olhar de malícia,
Exercite a cobiça que existe aí dentro.
Crava na minha carne suas garras,
E depois,
Depois, deslize o teu beijo molhado na minha cara!
Deixe-me tonto!
Embriaga-te igualmente nessa aflição desenfreada
E não temas os olhares alheios.
Não te iludas às filosofias medíocres,
Nem aceite conselhos de gente “normal”.
Eu te ofereço e prometo olhos fechados,
Mãos dadas, estradas,
Corações ligados sem pensar no amanhã.
Sim, o depois não interessa,
o sofrer não interessa!
Pois, só quem já viveu seus amores,
Normais como eu,
É quem sabe quantas dores, já sentiu e já sofreu!
Rebelar é preciso!
Viver sem culpas, um amor irresponsável,
Um amor sem juízo.
Sem rima, sem nada!
Só amor!
Lança-me o teu lábio de vinho Imediatamente ao mergulho em taça,
E que partículas tintas, em toneis envelhecidas,
Permita-me degustar a acidez da uva outrora pisoteada!
Mostra-me toda raça feminina,
Toda graça e meiguice de menina!
Suplica-me um ápice nem nunca visto, nem nunca sentido,
Beijos roxos, cristalinos, evolventes!
Uma embriaguez planejada, explosiva, desejada!
Vá! Atire-me o teu olhar de malícia,
Exercite a cobiça que existe aí dentro.
Crava na minha carne suas garras,
E depois,
Depois, deslize o teu beijo molhado na minha cara!
Deixe-me tonto!
Embriaga-te igualmente nessa aflição desenfreada
E não temas os olhares alheios.
Não te iludas às filosofias medíocres,
Nem aceite conselhos de gente “normal”.
Eu te ofereço e prometo olhos fechados,
Mãos dadas, estradas,
Corações ligados sem pensar no amanhã.
Sim, o depois não interessa,
o sofrer não interessa!
Pois, só quem já viveu seus amores,
Normais como eu,
É quem sabe quantas dores, já sentiu e já sofreu!
Rebelar é preciso!
Viver sem culpas, um amor irresponsável,
Um amor sem juízo.
Sem rima, sem nada!
Só amor!
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