Carta

Sempre fui assim desde muito novo
Com a minha voz fui a voz do povo
Palavras discretas olhares profundos
Janelas abertas viradas para o mundo
Etapas vencidas fortes ideais
Retalhos de vida nunca são demais
Pedaços de neve que descem do céu
Como o amor entre tu e eu
Amor...

Vinte e quatro horas tem um dia
Sinto a ausência do teu forte abraço
Outros tantos dias teve o teu olhar
Foste o meu ar foste o meu espaço
Todo o passado que existiu em mim
Foi feito de amor e de lealdade
Sem nunca perder minha liberdade
mesmo que um só dia falte para o fim
Amor...

Agora vivo só num meio isolado
Recordo os momentos que contigo vivi
vem-me à memória imagens do passado
Parte do que sou pertenceu a ti
Escrevo-te esta carta com muito carinho
E mesmo sozinho nunca te esqueci
Com o teu amor percorri caminhos
Foste o melhor romance que um dia eu li
Amor...






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Jorge Santos (namastibet)
lindo poema
21/outubro/2013

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