

Frederico de Castro
Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
1961-06-20 Bolama
267193
6
35
A textura da solidão

A luz morna e subtil suspira esquecida e resignada
Eureka! Descobri no silêncio nómada, tantas
Palavras perfeitas, inspiradoras e desatinadas
A noite assombrada sacia-se com este luar
Quase mágico…tão inflacionado, consumindo cada
Mísera hora que fenece impotente e abandonada
Em trânsito a madrugada pavoneia-se toda
Escurecida quase benzida pela emoção que
Apetecida, saúda minha fé absolutamente comprazida
Inalterável ao silêncio que se sitia numa hora
Complacente o dia renasce agora submisso deixando a
Fanfarrar mil caricias merecidas…que tanto quis subornar
Frederico de Castro
173
0
Mais como isto
Ver também