

Paulo Sérgio Rosseto
Porto Seguro/BA. Escritor e Poeta.
Livros Publicados: 24
Livros no Prelo: 04
Biografia completa: psrosseto.webnode.com
Livros à venda: clubedeautores.com.br
Instagram: @psrosseto
1960-04-11 Guaraçai - SP
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POEMAR
Recrutarei outros conceitos para novos poemas.
A ideia usual até permaneceria comum e corriqueira
Afinal não se pode modificar tanto quanto se queira
Apenas com palavras, sejam novas ou as mesmas.
Poderei até vestir minha máscara com nariz vermelho
Pronto a continuar mentindo poesia por onde passar.
Há quem ache meu poema não ser verdadeiro.
Creio chamam arte a esse sacrossanto exercício de poemar
Nesta cotidiana reflexão diante deste velho espelho.
Não, não importa em qual dia da semana ou do mês;
Continuarei viajante estradeiro, peregrino, caminheiro
Mas deixarei de ser estrangeiro – é isto o que a poesia faz –
Portador das laboriosas e estupendas capsulas de paz.
Se quiser vir comigo, traz tua virtuosa memória
Somaremos nossas rimas, rimaremos o desaparecimento
De todas as mazelas existentes no pensamento.
É, não há melhor remédio que remedeie as intrigas
Senão a velha verve e a rima de um bom cancioneiro.
Cruzaremos o mundo versejando sobre alegorias
Compondo estrofes para singelas cantigas
Depois descansaremos entre os hemisférios
E dormiremos livres nas páginas de algum livro
Sob os olhos entre as mãos de algum menino.
A ideia usual até permaneceria comum e corriqueira
Afinal não se pode modificar tanto quanto se queira
Apenas com palavras, sejam novas ou as mesmas.
Poderei até vestir minha máscara com nariz vermelho
Pronto a continuar mentindo poesia por onde passar.
Há quem ache meu poema não ser verdadeiro.
Creio chamam arte a esse sacrossanto exercício de poemar
Nesta cotidiana reflexão diante deste velho espelho.
Não, não importa em qual dia da semana ou do mês;
Continuarei viajante estradeiro, peregrino, caminheiro
Mas deixarei de ser estrangeiro – é isto o que a poesia faz –
Portador das laboriosas e estupendas capsulas de paz.
Se quiser vir comigo, traz tua virtuosa memória
Somaremos nossas rimas, rimaremos o desaparecimento
De todas as mazelas existentes no pensamento.
É, não há melhor remédio que remedeie as intrigas
Senão a velha verve e a rima de um bom cancioneiro.
Cruzaremos o mundo versejando sobre alegorias
Compondo estrofes para singelas cantigas
Depois descansaremos entre os hemisférios
E dormiremos livres nas páginas de algum livro
Sob os olhos entre as mãos de algum menino.
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