Amor tinto
Dois copos de tinto
cintilam,
oscilam,
até que colidem.
Dois corpos de absinto
atraem,
contraem,
até que vacilam.
Não há mais nada a fazer.
Não há nada a dizer.
Segura
a triste figura.
Larga
a vida amarga.
Insanidade mental,
intensidade carnal.
Deixa ir,
deixa sentir.
Mas…
Não ames além do amor
que tens pelo teu interior.
Nunca te esqueças tu,
és a única que vai te segurar.
Quem mais que o teu reflexo
estará disposto a t’amar?
Ninguém que te veja a alma
é capaz de compreender
tal coisa escurecida,
contorcida, entorpecida.
É impossível saber
que um sorriso radioso
espelha um pequeno
demónio silencioso.
cintilam,
oscilam,
até que colidem.
Dois corpos de absinto
atraem,
contraem,
até que vacilam.
Não há mais nada a fazer.
Não há nada a dizer.
Segura
a triste figura.
Larga
a vida amarga.
Insanidade mental,
intensidade carnal.
Deixa ir,
deixa sentir.
Mas…
Não ames além do amor
que tens pelo teu interior.
Nunca te esqueças tu,
és a única que vai te segurar.
Quem mais que o teu reflexo
estará disposto a t’amar?
Ninguém que te veja a alma
é capaz de compreender
tal coisa escurecida,
contorcida, entorpecida.
É impossível saber
que um sorriso radioso
espelha um pequeno
demónio silencioso.
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