É hora
Devia dormir,
parar de sentir.
Mas não consigo calar
aquela voz infernal,
que não sabe ir embora.
Hiper-atividade cerebral
oscila, vacila,
navega entre o que já foi e o “agora”.
É hora
de apagar.
Neurónios danados,
que na hora de descansar
ficam todos excitados.
E eu viro neurótica,
Rebolando, bufando…
(E depois há quem se queixe que me apeteça gritar.)
Não dá para deixar de pensar.
Não consigo não imaginar
“ses”:
Se fizesse, se não tivesse feito.
Se quisesse, se houvesse efeito.
Raio de possibilidades,
um mundo de probabilidades.
Como posso fazer tudo,
acabo por não fazer nada.
parar de sentir.
Mas não consigo calar
aquela voz infernal,
que não sabe ir embora.
Hiper-atividade cerebral
oscila, vacila,
navega entre o que já foi e o “agora”.
É hora
de apagar.
Neurónios danados,
que na hora de descansar
ficam todos excitados.
E eu viro neurótica,
Rebolando, bufando…
(E depois há quem se queixe que me apeteça gritar.)
Não dá para deixar de pensar.
Não consigo não imaginar
“ses”:
Se fizesse, se não tivesse feito.
Se quisesse, se houvesse efeito.
Raio de possibilidades,
um mundo de probabilidades.
Como posso fazer tudo,
acabo por não fazer nada.
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