Frederico de Castro

Frederico de Castro

Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…

1961-06-20 Bolama
305955
6
35

E depois do caos



A noite atropelou a solidão e dela
Se alimentou até à exaustão
Deixou um caos de lamentos calcorrear os carris
Deste silêncio alimentado com tantos padecimentos

Contemplei na tela do tempo uma hora
Esvair-se tão abatida, tão coagida
Descoloriu qualquer ilusão recriada na
Efeméride de uma caricia chagando ludibriada

E assim despercebida a madrugada irradia seus
Suculentos breus, quase letárgicos, velando a
Escuridão que à soleira do tempo fenece repatriada

Ficou alojada na memória uma brisa assediada
Camuflou a solidão de tal maneira que a manhã
Sitiada renasce…com a breca!…Absolutamente saciada

Frederico de Castro
149
0

Mais como isto



Prémios e Movimentos

PEN Clube 2013

Quem Gosta

Quem Gosta

Seguidores