

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
1950-03-07 São Paulo
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Estrelas
Eram cântaros de barro carregados de saudades.
Eram carroças primitivas traçando caminhos tortuosos
Eram homens rudes e mulheres sofridas
Eram amores talhados a fogo, procurando a primavera.
O vento forte e empoeirado feria a pele.
No rosto as cicatrizes falavam do tempo...
Do passado vagas e doídas lembranças.
Do futuro, carregava-se apenas a incerteza.
Eram noites ao relento, sob a chuva ou a lua.
Eram poucas palavras e milhares de pensamentos.
Eram desejos interrompidos pelo estalar do chicote,
Era o uivar de lobos, quebrando o silêncio.
Mas nas noites escuras, o céu se iluminava,
E milhões de estrelas cintilavam como fossem pirilampos.
E a vida premiava o dia e prometia outro mais...
Fazendo valer cada linha, da história a ser escrita.
Eram carroças primitivas traçando caminhos tortuosos
Eram homens rudes e mulheres sofridas
Eram amores talhados a fogo, procurando a primavera.
O vento forte e empoeirado feria a pele.
No rosto as cicatrizes falavam do tempo...
Do passado vagas e doídas lembranças.
Do futuro, carregava-se apenas a incerteza.
Eram noites ao relento, sob a chuva ou a lua.
Eram poucas palavras e milhares de pensamentos.
Eram desejos interrompidos pelo estalar do chicote,
Era o uivar de lobos, quebrando o silêncio.
Mas nas noites escuras, o céu se iluminava,
E milhões de estrelas cintilavam como fossem pirilampos.
E a vida premiava o dia e prometia outro mais...
Fazendo valer cada linha, da história a ser escrita.
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