Janela

Foi da janela do meu quarto
Que te vi pela primeira e última vez,
Com o meu olhar sonolento
Observava a tua presença.

Seus cabelos brincando com o vento,
E seus olhos distraídos,
Suas pernas em passos frágeis,
E seus belos movimentos perdidos.

Uma passo gracioso saindo da calçada,
No momento em que um alegre
passarinho cantava em seu cortejo,
E você apenas caminhava...

Até que o carro te surpreendeu,
Derrubou-te no chão
Sujando tudo de sangue,
Levando sua alma para longe de mim.

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