Luís Veiga Leitão

Luís Veiga Leitão
Luís Maria Leitão, mais conhecido pelo pseudónimo de Luís Veiga Leitão, foi um poeta e artista plástico português, membro do grupo literário Germinal. Foi um militante anti-fascista, sendo obrigado a exilar-se devido à perseguição pelo Estado Novo.
Nasceu a 27 Maio 1912 (Moimenta da Beira)
Morreu em 09 Outubro 1987 (Niterói)
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Luís Maria Leitão, de seu verdadeiro nome, exerceu, entre outras profissões, a de escriturário da 7ª. Brigada Cadastral dos Vinicultores da Região do Douro, cargo de que foi demitido ao tempo do regime do Estado Novo, e a de delegado de informação médica ao serviço de laboratórios nacionais e estrangeiros. Sofreu, em 1952, por motivos políticos, a prisão no Forte de Caxias. Em 1967 radicou-se no Brasil, onde desenvolveu múltiplas actividades: redactor, pesquisador iconográfico, bibliotecário, desenhador, leitor profissional, autor e locutor de programas televisivos. Regressou a Portugal em 1977, tendo por diversas vezes voltado ao Brasil em viagem de recreio. Foi numa dessas viagens que a morte o surpreendeu, em 9 de Outubro de 1987. Foi co-director da revista Notícias do Bloqueio (Porto, 1957-1962) e colaborou também nas revistas Seara Nova e Vértice. «Cronista de viagens e costumes», como ele próprio se definiu, é sobretudo como poeta que se afirma, especialmente a partir de Noite de Pedra, livro que reflecte a sua experiência na prisão. Conotada, numa primeira fase, com a estética neo-realista, a sua poesia evolui posteriormente para um lirismo descomprometido, mantendo-se, no entanto, sempre atenta aos valores do humanismo.