Matheus Dantas

Matheus Dantas

Criado no ambiente urbano da metrópole paulistana, sou considerado um membro divergente em meio a normalidade que me cerca. Atualmente, sigo rumos alternativos para ter diversas experiências e contemplações diante dos aspectos vivenciáveis que essa existência me proporciona.

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Alguns Poemas

O CICLO DA TEMPORALIDADE

Tracejos repetidos evidenciam a transfiguração fortificada
Com o intuito, de engrandecer um conjunto exclusivo de particularidades
Vistas somente,
Quando se há um nova observação intrínseca sobre a existência
Imposta durante o tempo que se converte em chances nulas.

Para adquirir uma posição monótona,
Em meio, as novas versões de vivacidade
A qual possui uma coloração diversificada
Dentre tantas competências perceptíveis em seu entorno.

Onde nega-se a realização sob o cerne óptico
Deixando a interatividade,
Onde os aspectos tresloucados e incoerentes,
Agem na interpretação ausente da objetividade.
Conceituando a mísera necessidade de beatitude
Sobre a divergência irascível,
Entre tantas averiguações apelativas ao relento ilógico.

Sendo assim, se torna decomposta por aparências obscenas
Numa transformação minuciosa de afeições
Com um pouco de apreço e afetividade.
Uma vez que essa composição foi perdida
E através disso,
Recolocada dentre virtudes inexploradas.

Em um contexto de aclamação,
Faltante na eficácia de breves sentidos constituídos
Ante a uma convivência passageira
Acerca dos restos íntimos duma reação inexistente.

Estimando a finalidade breve,
Nos passos contínuos desta evolução
Da qual se achega a lugares infinitos.
Com o objetivo de abstenção a serventia
Para enfim, postergar os desamores
Aplicados a sua essência recém-arquitetada.

Na qual empenha um quadro persuasivo,
Diante da apresentação dos requisitos requeridos
A fim de conquistar o seu lugar após os desastres reunidos
Perante a plenitude da sua forma.

Obstruindo as fisionomias dialéticas,
Que se fizeram sutis,
Durante toda a agremiação de poderes.
Pelo qual permeava esse convívio
Repleto de usura, por parte dos elementos corruptíveis
Da qual se elevaram,
Na habilidade inoportuna desses desafetos
Ao qual caracterizam os tempos em que convivemos.

São Paulo - SP
14/11/2020.

EXPOSIÇÕES À HADES - PARTE I

A peculiaridade de Azazel está por detrás dessas pretensões por vingança
E eu, adequo-me ao monstro que arderá nas chamas dos renegados do suplício.
O remorso nessa parte não é algo de extrema importância para mim,
Já que fui amaldiçoado até o dia do meu óbito
Levando uma marca infame
Tendo a ciência que a minha vida poderá acabar a qualquer instante.

Logicamente que o maligno alimenta-se da potestade frívola,
No qual as escolhas que obtemos um dia nesta terra
Irá se refletir na colheita dessa semeadura.
Unindo-se com um foco,
De ter a paz ao nosso lado em dias de clausura.

Sendo algo sem utilidade
Pois poderemos conseguir a concórdia
E nos esquivar da tormenta de diversas maneiras,
Mas infelizmente, não haverá escapatória.

Em breve, os portões se fecharão
E o ressurgimento do tormento se despertará.
O propósito das preces eventualmente irão se cessar,
Com a face deslocada ao fel
Por vergonha das desilusões.

Enquanto isso não acontece,
As guerras raivosas, as crises em ecossistemas e a depressão
Se tornarão o foco no mundo.
Não me desculpo por escrever isso,
Uma vez que é necessário
Pois essas são as regras do jogo.

Este mundo por si só encontra-se num âmbito cômico,
Num coliseu moderno, onde o lema é: ''Ninguém pode nos salvar''
Acompanhado do cunho que permanece na melodia que soa aos ouvidos
Tangendo a sonoridade do caos.

Rotulada na calmaria farsante
A fim de esconder essa mensagem oculta
Sendo nojento,
E odiar isso é a plena sensação do fascínio.
Enfatizando do mesmo modo esta falsificação da tristeza
Que me gera vergonha,
O testemunho da culminação desta tragédia.

Porém há brevidade no desparecimento da nossa gênese
Haja vista que as nações que rodeiam a terra
Estão falidas em essência,
Controlada justamente por essa revolta enraizada.

E as notícias correm o mundo,
Contando mais uma falácia.
E no final disso
Apenas veremos os rostos concordando com essa visão distorcida
E o fascismo que tanto expressam,
Estará a espreita devido a falta de consciência.

RELATOS PSICOGRÁFICOS

São Paulo - SP
08/08/2020.

EXPOSIÇÕES À HADES - PARTE II

O lugar aonde estamos está decadente,
Pois fomos liderados pela violência.
Mas, a seguridade não é algo primordial a ser priorizado?
Sim estoicamente, digo-lhes.
E do mesmo modo
Nos afogamos na ilusão desta solenidade,
Sem visar o constante aumento da opressão.


Uma vez que é esperado o local dos degenerados,
Ao âmbito da luz a fim de conter essa barbárie.

E Azazel sabe,
Que não haverá espaço para todos os bastardos desse plano.


Aconselho-vos a seguir os escritos divinos de um livro,
Eternizado por suas palavras.

Onde em um dos trechos premeditados,
Revela a aproximação dos dias maus.

E teremos que ser astutos
Quando este dia chegar.


Pois a cada momento, 
Observo que as mudanças terrenas são tangíveis.

Em plena decorrência do desabamento dos velhos costumes,
Colocando em destaque uma nova ordem.

Neste caso, não confie no alimento informativo 
Antes disso, persiga a libertação
Enquanto estiver trancado nessa prisão antilógica.

É decepcionante ver o rebanho caindo em mãos de tirânicos,
Na conformidade firmada
À medida que a juventude se esgota. 

Tendo um foco doentio atrelado ao dinheiro
Sendo a pauta do interesse oculto,
Para que isto seja unitário.


Dado que a realidade costuma estressar,
E o tempo estagna-se
Na hipocrisia de cada instante.

Relevando para si,
Que as promessas ditas num passado distante
Não irão evoluir ao seu cumprimento.


E é perceptível que a luz
Não vigora em todas as criações.

Deixando-as no escuro abismal
Indigentes e sem casta.

RELATOS PSICOGRÁFICOS

São Paulo - SP
08/08/2020.

PRIMÍCIAS PERDIDAS

Tanto discute-se os problemas neste lugar em que convivemos
Que os indivíduos se digladiam entre si
A fim de chegar,
Numa resolução convicta e cômoda.

Mas nada muda,
E essas adversidades apenas se amplificam com o tempo.
Já que há um apego aos conceitos racionais solúveis 
Ao qual não gera frutos.

Mesmo assim, tentam tratar essas feridas abertas
Com estratégias fajutas repletas de efemeridades.
Sem ter um efeito que as solucione, de fato
Caindo no fracasso no qual se sobressai a devassidão. 

Tornando-se perceptível o rumo que estamos tomando
Vivenciando um quadro notório e derradeiro
A qual deposita um crédito no decaimento,
Dos alicerces desta sociedade atual.

Que começa a ter uma exposição produtiva
Enquanto permanecemos inertes a isso.
Nos iludindo a cada instante acerca desse tema,
Pelas futilidades que consumimos 
Nas cadeias midiáticas baseadas no hedonismo compulsivo.

Talvez, a única coisa que nos salve é a prática do silêncio
Vendo tudo desmoronando ao nosso redor.
Mantendo a integridade intacta, 
Em tempos de despersonalidade. 

Valorizando a conservação da essência
O qual desperta a autenticidade
Sem ter o desespero do amanhã,
Pois ele não nos pertence. 

Visto que é apenas um sonho infundado 
Entre os pensamentos líquidos
De um dia que ainda não culminou
Ou seja, é necessário viver o agora.

Antes que seja tarde, afinal
Devemos abrir caminho para que as ações desse momento
Possam ter um rumo corrente,
Esboçando o trajeto do futuro sombrio que nos aguarda. 

São Paulo - SP
15/01/2022.

TEMPORALIDADE AMÁVEL

A ternura dos nossos corpos se envolve livremente
Num compasso intenso.

Preenchendo, os campos inabitáveis das emoções que sentimos
Acima dos toques de prazer concedidos
Onde o desejo toma-nos conta.

E os aspectos do momento proposto,
Torna-se um deleite imutável.
Diante das vistas cansadas que obtivemos,
Entre as orientações defeituosas adquiridas
Para eternizar esse instante;

Alocado dentro de nós.

Tendo a objetividade de dissipar, a dor que construímos
Durante as relações conturbadas,
Sobre o efeito de um mero gesto de afeto
Delineando estes corpos envolvidos.

Na diversidade sensitiva dos beijos e carícias conforme o tempo,
Estende-se mediante aos sentimentos tímidos o qual depositamos
Nesse evento repleto de satisfações, 
Numa eficácia de prazer contido entre tantas desventuras.

Onde uma simples formação de fisionomias difundidas
Se caracterizou para suscitar os sentimentos perdidos,
Nas desilusões inteiramente dedicadas a uma frustração já vivida
Perante as transformações que adqurirmos.

E o que mais quero nesse instante,
É simplesmente esquecer, dos acontecimentos ruins
Existentes nos hemisférios atuais da minh'alma.
A fim de mergulhar nos teus braços,
Pedindo o abrigo necessário
Do qual não tive a oportunidade de criar convivência.


Devido as instabilidades, a qual ronda esse conjunto de trejeitos errôneos
Diante da temporalidade;
Que renova amplamente essa conexão de deslizes,
Mergulhando na intensidade apreendida.
Dentre a projeção das óticas que usufruímos
Quando olhamos pela primeira vez um para o outro.

São Paulo - SP
18/11/2019.

ELOS DESALINHADOS

Observo o céu e a sua infinidade,
E este se torna o meu único ponto pacífico
Quando estou num momento ardil.
Anseio a simplicidade,
Pois os aspectos materiais não me cabem mais
E a cada dia percebo
Que estou morrendo para essa terra,
E nascendo ao âmbito metafísico.

O ar da incompetência que tanto dizem se difere neste plano,
Onde o julgamento, o sofrimento e a dor não persistem
E a solenidade é o principal fator unitário
Com o intuito de que a trégua reine.

O ostracismo é o contexto pregado na mundanidade hodierna,
E contemplo isto num céu tão puro
Em que esse substantivo nem possui subsistência.
Ao qual tem a amplitude essencial para discernir a sua luz,
Diante de toda criatura
Sendo o fator ausente em palavras jogadas ao vento entre os indivíduos.

Complementando-se na atitude paupérrima e destrutiva,
Em meio a movimentos ativos
Contra os costumes habituais
Que mata uns aos outros.
A fim de elevar a assistência ao próximo,
E consagrando posteriormente a hipocrisia
Tornando-se triste ter o entendimento disso,
Mas é o que temos para estes dias.

Somente cuido dos muros que estão caídos nessa guerra,
Da qual nem foice, armas ou quaisquer ferramentas bélicas foram usadas.
E assim, tento reconstruí-las
Com o apoio de outros feridos pelos mesmos estilhaços.

A fim de que as próximas criações possam ver,
Que alguns escombros foram recuperados
Com a intenção de manter a viva,
A esperança em momentos semelhantes a esse.
No qual a tragédia vigora,
Porém sempre é esperada a volta da paz interna
Em períodos de subversão.

São Paulo - SP
03/09/2020.
Não tenho muito para dizer. Só sei, que as vanglórias nunca fizeram parte da minha essencialidade e convivo com a dor da mudança árdua e os conflitos intensos dentro de mim. Para conceber um ato de insanidade em meio a solidão.


Criado no ambiente urbano da metrópole paulistana, sou considerado um membro divergente em meio a normalidade que me cerca. Atualmente, sigo rumos alternativos para ter diversas experiências e contemplações diante dos aspectos vivenciáveis que essa existência me proporciona. E não sei ao certo, se isso irá me destinar novas ações e concepções ante a cada dilema e erro que cometi. Entretanto, prossigo na sombra sem ter a confiança íntima no que nisso pode resultar no final.
matheusdantasilva255@gmail.com
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MiCeu Freitas
Com tanta normalidade anormal ser-se divergente é uma virtude.
25/março/2022
-
Karina Manchur
Belas poesias, muito originais e descrevem sua essência, parabéns!
09/julho/2021
thumb
Dantas
Agradecido que tenha gostado!
08/novembro/2021
-
matheusdantas
Caramba assim fico sem reação! Agradeço muito pelo teu comentário, e não só por isso! Mas também pelo seu carinho e afago, que do seu modo tão singular são aconchegantes ao modo mais extremo que eu posso imaginar. Muito obrigado, mesmo!
11/agosto/2020
Mirian
Não aguento mais... Minha alma está fadigada por tanto tentar dizer somente duas coisas que minha mente perturbam : deep wen. Te quero rs
11/agosto/2020
-
matheusdantas
Fico agradecido que tenha gostado, muito obrigado!
05/agosto/2020
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fernandogbr
MUITO bom, parabéns!
05/agosto/2020
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matheusdantas
Agradeço e muito por este comentário. E pode deixar, que eu continuarei com certeza lhe presenteando com os meus singelos versos.
04/agosto/2020
-
oliveiravilma
Gostei muito dos seus poemas, parabéns poeta! Continue nos presenteando com seu belo poetar.
03/agosto/2020
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matheusdantas
Fico feliz que tenha gostado senhorita! Tudo de bom, para ti também!
08/julho/2020
thaisftnl
Têm belas poesias, a vivência poética do cunho experimental e existencial, são magnificas! Tudo de bom, abraços e beijos!
08/julho/2020
-
matheusdantas
Todos podem amar um dia senhorita, assim como eu amo a ti também.
27/dezembro/2019
yasmim
Amo você ??
27/dezembro/2019
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matheusdantas
Muito obrigado pelo teu comentário meu caro, e sim, para aprendermos as lições que a vida nos oferece é necessário uma mentalidade de guerreiro a cada dia.
22/dezembro/2019
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wilson1970
Logo, sou optante das evoluções diárias Fazendo-me um elemento significativo, entre os dias adversos. Tão saturados e inconsistentes, diante das suas investidas Que se tornam falhas e decadentes. Visto que, não conseguem mais intimidar Um guerreiro de razões e propósitos. profundo ,parabéns!
21/dezembro/2019
matheusdantas
Muito obrigado!!
20/novembro/2019
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reisanto
Muito bom
20/novembro/2019

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