Nas correntes do tempo fluem
Horas marginais e tão divergentes
Plagiam sonhos provenientes de
Tantas emoções sempre contagiantes
Nas correntes da solidão oxidam-se
Ilusões gigantescas e narcolépticas
Fazem-se permutas de caricias que
Apaziguam sensações tão apoplécticas
Nas correntes da vida entrelaçam-se
Saudades absolutamente frenéticas
Ancoram-se a maresias íntimas e platónicas
Orquestram palavras expressivamente hegemónicas
Frederico de Castro