Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
O silêncio deambulando além quase conflituoso Filtra as últimas e derradeiras luminescências indomáveis O Deus que habita em minh’alma alimenta esta fé quase Esfaimada e adorna todos os sentimentos mais mitigáveis
Na tarde triste que por fim escorrega trepidante e graciosa Sucumbe uma hora poética, inspiradora e auspiciosa Preenche todos os exíguos silêncios quase incrédulos Autentica e fecunda toda e qualquer caricia tão contagiosa