Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
De mãos dadas o tempo repercute um eco que Só o imaginário detecta, decifra e intersecta Ali clama um queixume sequioso e descontrolado Apressa-se a incendiar o poente fecundo…mais consolado
De mãos dadas deixo a solidão pousar no algeroz Da vida desaguando qual aguaceiro trepidando assolapado Só ele descortina uma caricia que amarinha tão incontrolada Só ele corporiza e algema uma prece proliferando quase imolada