Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Na face do silêncio brilha o tempo narciso, preciso, tão conciso Abstém-se cada eco de sorver um embriagado afago sem juízo Mais íntimo e definitivo se tornou este adeus inflexível e incircunciso
Na face do silêncio cada hora reporta sessenta segundos decisivos Cada palavra digitaliza tantos dolorosos lamentos absurdos e omissos Sufocantes e quizilentos todos os breus renascem perenes e submissos