Porque há inquietude no meu peito Se não há lágrimas, ou riso desfeito Uma réstia ainda causa esta ilusão De todas lembranças faltas de paixão Vou deixar que o tempo se consuma Vou caminhar onde meu passo suma Uma linha num raio em uma direção Dominarei meu desejo como à um cão. Pois já sei quase tudo do nada que sei Na sôfrega e oposta sina de fora da lei Do limitado, no espaço por onde andei Da minha aquarela que ficou meio torta Mas tentarei entrar certeira nesta porta E voltarei a recolher as flores que pisei Mas, que importa o feito, se correto ou não Se ao longo caminho andei sem direção.