A vaquejada , a festa do Povo !
Vaquejada é a maior festa popular do Nordeste !
Vou te conta essa história como tudo aconteceu,
Lá pra bandas do CEARÁ e no RN , os coronéis, soltava o gado no mato,
e depois de alguns meses, juntava os vaqueiros afamados da Região,
era preciso coragem, pra se emprenha no meio do mato, atrás do gado do patrão.
Vestidos de Gibões de couro, Chapéu e chicote na mão,
correndo dentro do mato seco, desviando do galhos e espinhos,
no calor do nosso Sertão, enfrentado os bois selvagens, era preciso
habilidade para domésticar animal feroz, junta um rebanho, sem se machucar.
O vaqueiro tangia o gado, abrindo estradas, descobrindo lugares.
Assim nasce a festa de Gado, o mato deu lugar, aos Parques de Vaquejadas,
Palcos de grandes festas e premiações, Hoje é um esporte, regulamento e regrado,
Tudo acontece ao pé do Mourão, o Vaqueiro se posionar ao Lado do brete, junto com o seu estereiro,
esquenta o Cavalo do lado e de outro, o coração Pulsa de Adrenalina, o sentimento de mistura o medo e a coragem,
ao sinal do Locutor, quando anucia vai descendo vai trabalhando, os dois corre em busca de derrubar o Boi,
são frações de segundos, até a faixa de pontuação, para alcançar o resultado , Valeu o Boi!
É uma festa de integração, confraternização uma mistura de povos sem destinção,
importante para economia da região, geradora de empregos, abrange várias profissões,
do vaqueiro, locultor, juiz , calzeiro, equipe do curral , veterinário, são tantas as funções,
meio de sobrevivência para diversas familias, não é apenas a premiação. É amor ao esporte,
só quem ama sente, a magia da festa, brilha nos olhos de que assiste, de quem ganha a premiação,
fica na memória de que já foi um grande vaqueiro!
Essa pequena Homenagem eu dedico ao meu Avó Francisco Ribeiro e meu Pai Luiz Antonio Ribeiro, ( In memoria
ambos foram heróis anônimos dessas festas! O amor a Vaquejada está no meu DNA. E nos últimos dias em que meu pai lutava contra o câncer, as músicas de forró era suas companheiras, acalmava sua alma, as lembranças da juventude como vaqueiro, ao passado de glória, na qual tinha tanto orgulho de lembrar.... Eternizando assim, a Saga de Um Vaqueiro !
Lidiane M. Ribeiro