Miranda de Moura

Despertei do sono, esta manhã,
e não vi,
ninguém ao meu lado.
Ela foi mesmo, embora de vez,
e eu nem
estava acordado.

O nosso amor, assim acabou,
foram desatados
os laços.
A dor não dá para suportar,
não tenho coração de aço.

A
Mona Lisa,embora se foi,
deixando o seu Leonardo.
Ainda me
encontro perdido,
juro, não sei o que faço.

Não tenho, pista
nenhuma,
nem o sinal dos seus passos.
Vejo apenas o sorriso dela,
na
imagem da tela do quadro.

Ao explicar o fim do amor,
eu
sempre me embaraço.
Motivos para a separação,
tento, procuro e não
acho.

Tentei conquistar o amor,
dei de cara com o fracasso.
Nos
braços da solidão,
soluçando, eu me desabafo.

A esperança
criou asas,
e pra longe, deve ter voado.
Sem nenhuma solução,
continuo
triste, e abandonado.

Estes versos são para você,

N40 M3 4C0RD3 QU3 3U 3570U 50Nh4ND0,
51N70 05 M3U5 P35 N45 NUV3N5 P154ND0.
73NH0 N0 P3170 UM4 GR4ND3 P41X40.

0 M3U 4M0R 53 P4R3C3 C0M UM 4NJ0.
53U 50RR150 53MPR3 M3 3NC4N74ND0.
3L4 V1V3 D3N7R0 D0 M3U C0R4Ç40.

N1NGU3M 5483 4 D0R QU3 3U 3570U 53N71ND0.
M1NH4 V1D4 NUM4 D351LU540 V41 53 R35UM1ND0.
3L4 P4554 3 N3M M3 D4 4 5U4 473NÇ40.

N40 73NH0 0 M3U 4M0R C0RR35P0ND1D0.
M3U5 50NH05 NUM 4815MO 3574 C41ND0.
53U5 0LH05 F063M D4 M1NH4 D1R3Ç40.

N40 M3R3Ç0 P4554R P0R 3573 C457160.
N40 50U M415 QU3 0 53U M3LH0R 4M160.
UM4 C3R73Z4 QU3 0 53U 4M0R 3 UM4 1LU540.

4551M 0 M3U C4573L0 V41 53 D357RU1ND0.
83M D3 P3R70 4 50L1D40 F1C4 M3 4551571ND0.
CH0R0, P015 NUNC4 V0U 73R 0 53U C0R4Ç40.

O nosso amor está próximo de acabar.
E você ainda não admite.
Ele está prestes a estourar.
Feito um paiol de dinamite.

Já não existe alegria.
Não é mais um mar de rosas.
Caiu na monotonia.
Virou uma planta venenosa.

Entre nós há um clima frio.
Talvez não soubemos cuidar.
Você é a bomba e eu sou o pavio.
Nada conseguiu nos controlar.

Nosso amor não tem mais esperança.
É um caso sem solução.
Com os dinossauros há uma semelhança.
Ambos estão em extinção.

O mundo acaba para quem morre.
Para quem tem espírito pobre.
Não para quem atrás da felicidade corre.
E tem no peito um coração nobre.

O mundo acaba para quem vendeu a alma.
Para quem se entregou a monotonia.
Não para quem na tempestade não perde a calma.
E planta na vida sementes de alegria.

O mundo acaba para quem fica ai parado.
Achando que o sol somente sombra sabe fazer.
O mundo acaba para quem cruza os braços.
E da vida fica se lamentado assim como você.

Tudo o que eu sonhei, morreu entre nós.
Agora tenho que aprender a viver só.
Das cinzas às cinzas,do pó ao pó

Quando lembro de ti a garganta dá um nó.
Mas de mim não tenhas dó.
Das cinzas às cinzas,do pó ao pó.

Nada posso fazer, não sou o mágico de óz.
A vida não é igual a um pão de ló.
Das cinzas às cinzas,do pó ao pó.

O meu único disfarce foi o óculos escuro.
Tentei esconder os olhos vermelhos.
De tanto chorar diante do espelho.
Queria que entre nós tivesse um muro.

Assim ela não perceberia o meu desespero.
Sofro por um amor não correspondido.
De tanto amar tenho um coração ferido.
Não sonho mais e tenho noites de pesadelos.

Um elogio para mim seria inédito.
Ela diz que eu não tenho crédito.
Faço tudo por ela e não ganho mérito.
As suas críticas são maiores que um prédio.

Ela diz que eu não tenho futuro.
Que apostar em mim é bater de cara no muro.
Veja só você que pensamento impuro.
Trabalho o dia inteiro e dou o maior duro.

Mas vou dar um jeito nessa mulher.
Agora basta seja lá o que deus quizer.
Amanhã pela manhã vou dar o que ela quer.
No trazeiro dela vou meter um pontapé.