Convido-te ao encontro
Porque só tenho uma palavra a dizer-te
Mas,
Não me apetece escreve-la
E por ti
Convido todos os pássaros
Convido todas as flores
Convido todos os rios
Convido todas as montanhas
Ao encontro
Dessa tua fragilidade
Essa linha demasiadamente ténue
Que nos divide da realidade e da loucura
Sempre tão injusta para aqueles que amam
Doeu, como doeu!
Quando o silêncio matou todas as tuas questões
E a quando a solidão atormentou todos teus dias
E foram com certeza tantos os teus porquês
Razões que não rezaram alegrias
sucessivos pensamentos inseguros e desamparados
questiono-me
Mas, quem poderá assegurar o nosso equilíbrio
Homenagem a quem ama
Porque só quem ama
Sabe do que falo
E repudio e tenho asco das desventuras imerecidas
Convido-te ao encontro
pmariabotelho
13.12.2015