Ambrósia

Ambrósia

Sinelogicista. Psiconauta.

2000-07-14 Recife - PE
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Ode à Cova de Onça

Minha mente se dobra,
dá voltas diferentes agora.
Comunguei com a água barrosa;
após vários dias em cova.

Seu abraço absoluto em meu corpo escuro,
meus pulmões fizeram-me flutuar no transcendente fluído.
Subjulgado chorei pelo tempo de mil mundos.
Mil mundos em momentos, mil mundos em segundos.

As árvores sussuraram com som de chocalhos,
pássaros as serviam como vivos entalhos.
A sinfonia dos insetos com seus sons elétricos...
como presságios vivos de máquinas da era do concreto.

A natureza se codença em minha cabeça,
até de olhos fechados suas formas perduram na infinitude negra.
Suas formas me dão calafrios de beleza,
infinitas expressões da criação no planeta.

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