ESCATOLOGIA
O vento em ondas de turbilhão,
ruge e geme nas estrias do portão.
Nas ruas da Velha Ordem decadente,
os cães ladram convulsivamente.
E a noite dos séculos perdidos
se esvai, letargicamente,
tal qual assombração,
enquanto, lá fora passa,
descompassada e cambaleante
a coorte moribunda dos penitentes.
Cavalga pelo céu sanguíneo,
em brasas e chamas profusas,
num árdego cavalo de fogo
e de poeira cósmica,
o intemerato cavaleiro do Apocalipse,
trazendo uma balança de ouro presa à mão.
E sob o peso medido do pecado
almas energúmenas sucumbem
nos abismos colossais da Grande Tribulação.
Mas eis que, de repente, raia
no horizonte azulado dos novos Céus
a luz profícua da Nova Ordem.
Glorioso! Cristo surge com seu séquito divinal.
E se instala na nova Terra
o reinado Milenar.
No trono da Jerusalém Celestial,
toma assento o Ungido de Jeová
Velhos céus e terra
passados agora são
e na Nova Canaã
a desordem do efêmero sistema de coisas
vai dando lugar
a infinitos tempos de paz.
Vibram, exultam e cantam
os súditos do Rei Celestial.
Mortos, por toda terra, se levantam.
Não haverá mais dor,
tristeza ou pranto.
Tem cumprimento a promessa divina original!
A PROCISSÃO DOS PENITENTES, DE PEDRO PAIVA.
ruge e geme nas estrias do portão.
Nas ruas da Velha Ordem decadente,
os cães ladram convulsivamente.
E a noite dos séculos perdidos
se esvai, letargicamente,
tal qual assombração,
enquanto, lá fora passa,
descompassada e cambaleante
a coorte moribunda dos penitentes.
Cavalga pelo céu sanguíneo,
em brasas e chamas profusas,
num árdego cavalo de fogo
e de poeira cósmica,
o intemerato cavaleiro do Apocalipse,
trazendo uma balança de ouro presa à mão.
E sob o peso medido do pecado
almas energúmenas sucumbem
nos abismos colossais da Grande Tribulação.
Mas eis que, de repente, raia
no horizonte azulado dos novos Céus
a luz profícua da Nova Ordem.
Glorioso! Cristo surge com seu séquito divinal.
E se instala na nova Terra
o reinado Milenar.
No trono da Jerusalém Celestial,
toma assento o Ungido de Jeová
Velhos céus e terra
passados agora são
e na Nova Canaã
a desordem do efêmero sistema de coisas
vai dando lugar
a infinitos tempos de paz.
Vibram, exultam e cantam
os súditos do Rei Celestial.
Mortos, por toda terra, se levantam.
Não haverá mais dor,
tristeza ou pranto.
Tem cumprimento a promessa divina original!
A PROCISSÃO DOS PENITENTES, DE PEDRO PAIVA.
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