

gabicarnavale
Gabriela Carnavale, 21 anos, estudante de Letras pela Universidade Estadual Paulista, amante da literatura e poetisa em busca do reconhecimento
1998-11-10
6940
7
26
DESESPERANÇA
Os olhos de uma criança
Cobertos de inocência
Ávidos por esperança
Esvaem-se com o tempo
Dando lugar a um olhar
Vazio e sem expressão
Na boca, o gosto amargo da violência
Que nos faz mascar a morte
como se fosse um chiclete
E enterrar o bem numa cova rasa
Banalizando a essência do ser humano:
o fim
O cheiro de ferro no sangue
dá a entender que somos de aço
Mas somos frágeis como uma flor
Ressequindo
E perdendo as pétalas
Cada vez mais rápido
Cobertos de inocência
Ávidos por esperança
Esvaem-se com o tempo
Dando lugar a um olhar
Vazio e sem expressão
Na boca, o gosto amargo da violência
Que nos faz mascar a morte
como se fosse um chiclete
E enterrar o bem numa cova rasa
Banalizando a essência do ser humano:
o fim
O cheiro de ferro no sangue
dá a entender que somos de aço
Mas somos frágeis como uma flor
Ressequindo
E perdendo as pétalas
Cada vez mais rápido
527
1
Mais como isto
Ver também
Escritas.org