SONETO
No silêncio acontece que aconteço
E no silêncio que acontece me anoiteço
E de estrelas me refuljo e me refaço
No tempo íntimo dos íntimos compassos
No silêncio me ausento e precipito
No poema inacabado em que me habito
E em versos ordenados me sustento
De palavras erigidas pelo vento
Mas no silêncio da matéria rarefeito
A flor mais fina do silêncio em que me deito
É de seivas invisíveis afluente...
Dos Teus braços que me cinjem e me deleito
No silêncio dos dias imperfeito
Minha Alma Te busca: Omnisciente
E no silêncio que acontece me anoiteço
E de estrelas me refuljo e me refaço
No tempo íntimo dos íntimos compassos
No silêncio me ausento e precipito
No poema inacabado em que me habito
E em versos ordenados me sustento
De palavras erigidas pelo vento
Mas no silêncio da matéria rarefeito
A flor mais fina do silêncio em que me deito
É de seivas invisíveis afluente...
Dos Teus braços que me cinjem e me deleito
No silêncio dos dias imperfeito
Minha Alma Te busca: Omnisciente
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joao_euzebio
Silêncio absoluto vultos e sentimentos se misturam ao passado e ao presente revelando nos desejos e sabedoria e é ai que surge o imprevisto. bonito Carla bonito e profundo.
17/novembro/2011
Escritas.org
