

Claudio Silveira
Amante da literatura Brasileira, Escritor liberal,
Psicanalista Clinico, Ludovicense genuíno da terra dos cocais onde canta os sabiás.
1971-08-17 São Luis-MA
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Areias do Tempo
AREIAS DO TEMPO.
Claudio Silveira
O tempo que termina
sem pena extermina
da casa elimina
da vida contamina.
O tempo que não perdoa
quando do perdão se fala atoa
o tempo das areias
de desertos sem sereias.
O Tempo que corrompe
que causa dor e também promove cura
o tempo do contraste e do desastre
o tempo que cada um procura.
Tempo consumidor
desgaste das rupturas
Fissuras da estrutura
leva a vida sem dó.
Disseram-me em melodia que o tempo não para
pois que o tempo dê um tempo
pois já quase sem tempo
peço somente um novo tempo
para que meu tempo
não termine antes do tempo.
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