AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
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Pequena digressão do ilimite

Só se é indivíduo
quando coletivo

pois é preciso ser dito
o homem vive sempre
embrulhado no infinito
pois é preciso ser vasto
para ser limitado

e é preciso ser único
para ser vário
 
é preciso levar em conta

que a matemática de mim
não é espontânea

mas é preciso, assim mesmo,
ter vontade na substância
é preciso estar perto
pra se ter distância

é preciso ser humano
para ter esperança.
 
 
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