

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
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Ode à catarata
meio cego
o poeta exalta
o que da luz escapa
em sua alma
é-lhe estranho
o que divisa
o palmo que vê
e multiplica
meio cego
o poeta estanca
nas esquinas do olho
as esperanças
e não lhe agride a norma
de estar entre neblinas
o que o vento discursa
em tempos e adrenalinas
como resta no peito
uma vida embranquecida
mas que estertora de luz
nas lembranças que avisa
o poeta exalta
o que da luz escapa
em sua alma
é-lhe estranho
o que divisa
o palmo que vê
e multiplica
meio cego
o poeta estanca
nas esquinas do olho
as esperanças
e não lhe agride a norma
de estar entre neblinas
o que o vento discursa
em tempos e adrenalinas
como resta no peito
uma vida embranquecida
mas que estertora de luz
nas lembranças que avisa
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