CORPOS FUNDIDOS
Com os corpos estremecidos no chão
As mentes fundem-se em infinita paixão.
Nos olhos olhamos uma luz verdadeira
E nos vemos como chamas de fogueira.
Pelos lábios trocamos líquidos ardentes
Os olhos fechamos e viramos videntes.
Com as mãos macias os corpos tocamos
Ao ouvido dizemos que nos amamos.
E no meio de tamanha confusão
Somos dois seres em perfeita comunhão.
É então que os corpos se libertam
E em festa duradoura se penetram.
E depois de orgasmos compulsivos
Parecemos mortos, mas estamos vivos.
17 fevereiro 2021
Garcia Mateus
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