

Frederico de Castro
Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
1961-06-20 Bolama
307492
6
35
Um simples silêncio

Numa hora tão urgente surge este silêncio felino
Em desatino está o tempo repleto de ecos mofinos
Alcalinos são os lamentos suplicantes e malignos
Sinto na adrenalina das palavras um desejo fluir tão traquino
Sinto a manhã embriagar-se de silêncios másculos…quase clandestinos
Quero genuinamente vadiar numa autoestrada de afagos quase intestinos
Frederico de Castro
119
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org