CORASSIS

CORASSIS

Sou Wilson Cordeiro ,de diminutas pretensões, desde jovem escrevo o meu pequeno mundo, Agradeço aqueles que poderem olhar minha página,

11 março São Paulo
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O tempo


O tempo saboreia todas  minhas veias 
Um conglomerado de células 
Desimportante para  este senhor 
Consumidas também 
Sem piedade pelo  assustador  espelho
Não é com a aparência 
Que  me preocupo 
E com que eu prego  no mundo
Eu me sinto triste , 
Para que esconder o que sinto ?
Os trocados de afetividade  são os
que servem ,
São entregues para quitar a anti alegria 
Viver preparando  os retalhos para 
Cortinar a sala  durante a refeição do tempo, 
De profecias particulares 
Um tiquinho de  felicidade 
Para coroar os lares 
Mas sabe :
A felicidade tá no lado de fora.
Minha tristeza é que me afaga
São minhas lágrimas que banham  e que 
Não se calam
São as dores 
Não as cores 
Quadros anestésicos
Que entorpecem e aquecem
Via Crucis do meu eu penitente 
Meu rio atormentado 
Onde pode se encontrar 
Também diamante 
Peixe  que reside 
Em aquário minúsculo 
Desta felicidade .
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