

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
1950-03-07 São Paulo
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FIM
E tudo não passou de poesias,
que à beira mar ou no topo de alto monte,
o vento escreveu no livro do tempo.
E lá ficaram palavras que formaram juras,
que passaram a compor a brisa de cada nova manhã de solidão.
E lá nos perdemos do que fomos e seguimos
tendo como abrigo apenas um manto de lembranças.
Deixamos inertes as carícias,
carregamos apenas olhos vazios, olhando o nada como futuro.
As marcas dos beijos em nossas bocas,
E o calor dos abraços foram aos poucos se dispersando
na brisa fria do inverno que invadia nossas almas.
Lágrimas que contaram histórias de alegria,
querem chorar a saudade que virá.
E a noite que se faz em nossos corações,
turvará nossa visão e nos fará olhar para trás.
E só veremos a distância.
Em nossa lembranças, ecoará uma última palavra...
Adeus.
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