Amor de mãe
Escorre, oh distintivo de amores selados, líquido lânguido, de fonte pura e altiva, vagueando por sulcos amargos, cansados, em gotas que rolam na face, a deriva, lavando do semblante a beleza perdida, esquecida, na lida intensa de recantos sombrios.
As aves que em teu ninho romperam cascas, ora errantes presas de alísios e do poente, bebericado tendo o teu suco em rotas tascas, voltar-se hão ao ninho, arrulhando docilmente; esquivas, chorosas, pias e prodigas crias a consolarem-se e a oferecerem-te mãos vazias.
Secam-se os veios de amargor e prantos. Filtram-se as lagrimas em exultantes cantos. Debela-se, debalde, a dor e volta o encanto.
Assim enverga-se o coração do parto, feito junco. Aceita das tascas as sobras e do amor o fiunco... e se alegra, e sorri, tingindo de azul o pranto
As aves que em teu ninho romperam cascas, ora errantes presas de alísios e do poente, bebericado tendo o teu suco em rotas tascas, voltar-se hão ao ninho, arrulhando docilmente; esquivas, chorosas, pias e prodigas crias a consolarem-se e a oferecerem-te mãos vazias.
Secam-se os veios de amargor e prantos. Filtram-se as lagrimas em exultantes cantos. Debela-se, debalde, a dor e volta o encanto.
Assim enverga-se o coração do parto, feito junco. Aceita das tascas as sobras e do amor o fiunco... e se alegra, e sorri, tingindo de azul o pranto
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