Samuel da Mata

Samuel da Mata

Nasci e cresci pobre, mas não tenho vergonha disso. Sofri na pele as injustiças da pobreza, mas mesmo assim vivi feliz pois não conhecia a sua verdadeira fonte. Saudei heróis forjados na podridão, mas vestidos no linho fino do engodo e da publicidade paga.

1965-10-17 Aracaju
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A COR DA ROSA

Num momento és branca de nívea paz

De infante pureza, que a mim satisfaz
Já em outro és malícia, ardileza e rubor
Chama que explode em lascívia e calor

Num dia és sorriso, singela inocência
No outro artimanha e maldade intensa
Ramalhete sublime, mas de tez furta-cor
Daltônico inseguro, junto a ti sempre sou

Esta flor oscilante, é meu eterno buquê
Jardineiro cativo deste meu bem-querer
A esta rosa venero em contenda e prazer

Quem espera das rosas, só amor, sedução
Cairá muito em breve, em tremenda aflição
Pois perfume e malícia, sempre foram irmãos

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