

Héctor Baz
Profesor de Literatura, estudiante de Letras portugués, poeta,
narrador y ensayista. Nació en Montevideo (Uruguay) en 1978
y actualmente está radicado en São Paulo (Brasil)
1978-04-14 São Paulo
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POR DETRÁS DAS MONTANHAS
Às vezes eu paro para não me encontrar
e adivinho ruídos incertos e um porão de escombros.
Seu auditório, um pouco fora, se escuta em surdina.
Aproxima-se o vento com a sua face agitada.
Pelo alto, ascende ainda mais a vida, em prismas
Poliedros
da vida mesma.
São narizes aonde quer que elas cheirem a sua fuligem.
Tudo se espreme...
Até onde o espaço permite a densidade dos homens.
Intento respirar a ideia de não ser o único sem casa,
e não compreendo a bem-vinda dos discursos e seus vértices.
Há que ocupar-se para não morrer de tédio
e exigir liberdade para que tenha sentido.
Tudo aqui é um moribundo vale de vacas apertadas,
produzindo carne e soçobra.
A devoção de abster-se de razões.
Às vezes caminho para não me encontrar, e ali estou,
junto aos charcos, em algum canto de caracóis...
Assistindo aos meus umbrais.
e adivinho ruídos incertos e um porão de escombros.
Seu auditório, um pouco fora, se escuta em surdina.
Aproxima-se o vento com a sua face agitada.
Pelo alto, ascende ainda mais a vida, em prismas
Poliedros
da vida mesma.
São narizes aonde quer que elas cheirem a sua fuligem.
Tudo se espreme...
Até onde o espaço permite a densidade dos homens.
Intento respirar a ideia de não ser o único sem casa,
e não compreendo a bem-vinda dos discursos e seus vértices.
Há que ocupar-se para não morrer de tédio
e exigir liberdade para que tenha sentido.
Tudo aqui é um moribundo vale de vacas apertadas,
produzindo carne e soçobra.
A devoção de abster-se de razões.
Às vezes caminho para não me encontrar, e ali estou,
junto aos charcos, em algum canto de caracóis...
Assistindo aos meus umbrais.
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