O arrependimento de escrever cartas ( A Chico Buarque)

Tendo Deus como testemunha

E os homens como plateia

Te juro, Isabel

Nunca mais hei de te escrever cartas!


Não me importa que fugiu ao mar

Ou que dormiu no coreto com o rapaz da banda

Não me interessa que você sambe mais distante

Ou que o som de teus risos reverberem como outras transas sinfônicas


Quando te escrevi cartas

Ousou me responder com teu desdém

Agora te respondo recolhendo a mão amiga

E te entregando a passagem da vida com Pedro e o apito do trem

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