Pano de prato
De alguma forma aquele copo vazio foi parar ali, estagnado, sem razões nem respostas.
Algo desastroso estava por trás das bordas sujas de batom rosa.
Me pergunto, que tipo de mulher usaria cor tão alegre num domingo chuvoso? Definitivamente
incompreensível. Talvez uma otimista sorridente passara pelos arredores. Mas não, não é possível.
Indignada me punha a pensar. O café esfriava, meu cabelo parecia estar mais bagunçado a cada hipótese. Me dei conta que ainda estava com a blusa do pijama.
Cheguei a pensar que talvez fosse inveja a minha indagação, pois aquela cor nunca estaria em meus lábios, o otimismo nunca viria a ser parte de mim, e eu nunca, nunca, nunca sairia de casa num domingo chuvoso.
Levantei e fui escovar os dentes.
O copo ainda guardava meus resquícios de felicidade.
Algo desastroso estava por trás das bordas sujas de batom rosa.
Me pergunto, que tipo de mulher usaria cor tão alegre num domingo chuvoso? Definitivamente
incompreensível. Talvez uma otimista sorridente passara pelos arredores. Mas não, não é possível.
Indignada me punha a pensar. O café esfriava, meu cabelo parecia estar mais bagunçado a cada hipótese. Me dei conta que ainda estava com a blusa do pijama.
Cheguei a pensar que talvez fosse inveja a minha indagação, pois aquela cor nunca estaria em meus lábios, o otimismo nunca viria a ser parte de mim, e eu nunca, nunca, nunca sairia de casa num domingo chuvoso.
Levantei e fui escovar os dentes.
O copo ainda guardava meus resquícios de felicidade.
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