Filipe de Leucas
"Minha nem sempre lúcida mente se transborda pela caneta, escrevendo o que resta de mim, o que não cabe em mim, o que escondo em mim... os restos de minhas irrealidades..."
Belo Horizonte
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Daltonismo Sentimental
Numa tarde de inverno
o céu azul, sem núvens,
colore a vida sem cor.
Aguardo a tristeza se por.
Em meio a um riso amigo,
e um otimismo exacerbado
cercado por ipês rosa
que celebram a liberdade da praça.
Em meio à passos e prosa,
tabletes de chocolate
adoçam as palavras amargas
a hipotetizar futuro sofrer.
Nem mesmo a boa conversa
nesta bela tarde invernal
finda a minha casmurrisse.
Esta minha esquizitisse...
Não importam quantas sejam
as cores, olhos pessimistas
não as enxergam igual.
Sofro de daltonismo sentimenal.
o céu azul, sem núvens,
colore a vida sem cor.
Aguardo a tristeza se por.
Em meio a um riso amigo,
e um otimismo exacerbado
cercado por ipês rosa
que celebram a liberdade da praça.
Em meio à passos e prosa,
tabletes de chocolate
adoçam as palavras amargas
a hipotetizar futuro sofrer.
Nem mesmo a boa conversa
nesta bela tarde invernal
finda a minha casmurrisse.
Esta minha esquizitisse...
Não importam quantas sejam
as cores, olhos pessimistas
não as enxergam igual.
Sofro de daltonismo sentimenal.
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