Renato Sá Freire Nogueira

Renato Sá Freire Nogueira

Escrevo influenciado pelo pouco de conhecimento que tenho de filosofia e psicologia, e também influenciado pelos meus sentimentos, ora otimistas, ora melancólicos, e pelo meu cotidiano, que pode ter muita coisa em comum com os sentimentos e cotidiano de outros.

1981-06-30 Marília
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Mente crente

26/11/2006

Reluz real realidade!
Quão vasta e esta infinidade!
De homens, de gente, que sente!
O que é a realidade?

Homem que busca o que sente. Será?
Homem que não sente o que busca
Não sente porque mente?
Mente para si mesmo que o que busca é o que sente?

Mentira vasta que afasta o homem da semente
Que fá-lo pensar não na sua mente e nem no que sente
Que fá-lo pensar na mente de quem mente
De quem sente que pode controlar sua mente

Mentira inocente, mentira eloquente
Inocente porque sente ser a sua mente consistente
Consistente? Mentira!

Essa mente não sabe o que sente
Só pensa que sente e vende
Não sente porque mente
Para si e para a gente

Inocente que pensa ser crente
Crente no prepotente, que mente o que vende
E corrompe sua mente
Na inocente e eloquente mente que esconde a serpente
Que faz a gente se perder da semente
Fruto da gente que não mente

Somente quem mente, perde sua mente
Que sente sua mente indecente
Porque crente na gente que mente
Que essa é a mente decente

Crente! Gente! Sente! Pense!
Na realidade urgente.

Renato Sá Freire Nogueira

NOGUEIRA, Renato Sá Freire. Mente crente. Marília - SP - 2006

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