Oração do Sonho
Cabe a mim, rezar.
Rezar que se faça
Sombra tranquila
Da infelicidade.
Que se faça quieto
O sono que acorda,
Espasmódico,
Quando já é tarde.
Que se façam amáveis
As carícias suaves
Das mãos que passeiam
Sem entraves.
Que as pernas cansadas
Cambaleiem em danças!
Contra-tempos e vaidades,
São dispensáveis.
Que as mãos que labutam
Não persigam condutas,
Daqueles que amam
o veneno na semente.
Que os olhos que enxerguem
Se façam astutos e vejam,
irresolutos, a construção
de novas mentes.
Que esse Homem se erga,
Sapiens, cogite a sensatez
absurda, fazer de si um ser,
emancipado em absoluto.
Rezar que se faça
Sombra tranquila
Da infelicidade.
Que se faça quieto
O sono que acorda,
Espasmódico,
Quando já é tarde.
Que se façam amáveis
As carícias suaves
Das mãos que passeiam
Sem entraves.
Que as pernas cansadas
Cambaleiem em danças!
Contra-tempos e vaidades,
São dispensáveis.
Que as mãos que labutam
Não persigam condutas,
Daqueles que amam
o veneno na semente.
Que os olhos que enxerguem
Se façam astutos e vejam,
irresolutos, a construção
de novas mentes.
Que esse Homem se erga,
Sapiens, cogite a sensatez
absurda, fazer de si um ser,
emancipado em absoluto.
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